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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Livro sobre Varnhagen, a ser apresentado em seminario no IRBr, em 1/04/2016 - capitulo Paulo R. Almeida

Informo (como se diz nos telegramas de chancelaria), sobre meu trabalho mais recente, ainda em revisão para próxima publicação:


2944. O pensamento estratégico de Varnhagen: contexto e atualidade”, Brasília, 23 março 2016, 44 p. Texto preparado para o seminário “Varnhagen (1816-1878): diplomacia e pensamento estratégico”, realizado em 1/04/2016 no Instituto Rio Branco, e destinado a integrar livro a ser publicado pela Funag: Varnhagen: diplomacia e pensamento estratégico (em preparação). Disponível na plataforma Academia.edu (https://www.academia.edu/23891582/O_pensamento_estrat%C3%A9gico_de_Varnhagen_contexto_e_atualidade).

 

Eis o índice do livro, ainda com título provisório: 

Varnhagen (1816-1878)
Diplomacia e pensamento estratégico
 

 
Sumário

Apresentação
   (Ministro de Estado das Relações Exteriores)
Prefácio
       Sérgio Eduardo Moreira Lima

1. Integridade e integração nacional: duas ideias-força de Varnhagen
       Arno Wehling
2. Varnhagen: A formação do Brasil vista de “fora” e de “dentro”
       Luiz Felipe de Seixas Corrêa
3. A geração de Varnhagen e a definição do espaço brasileiro
       Synesio Sampaio Goes Filho
4. O descobridor de Brasília: Varnhagen, ideólogo da modernização
       Carlos Henrique Cardim
5. O pensamento estratégico de Varnhagen: contexto e atualidade
       Paulo Roberto de Almeida
6. Varnhagen e a América do Sul
       Luis Cláudio Villafañe Gomes Santos

Notas sobre os autores

E o que selecionei como frontspício (mas não sei se será mantido):

Acabemos pois com as adulações, que elas, longe de fomentar o patriotismo, ocasionam a incúria e o desleixo. Se acaso censurais ou lamentais este ou aquele vício na administração, este ou aquele cancro consumidor do país, nunca faltará uma voz que vos diga: “Ora! O país é grande: temos muitos recursos: no futuro seremos e aconteceremos etc. ...” Desgraçados! E que havemos de ser, se não pomos de nossa parte os meios? (...) Porventura a natureza portentosa do Brasil já não era a mesma na época do descobrimento?

Memorial Orgânico que à consideração das Assembleias Gerai e provinciais do Império apresenta um brasileiro
Dado à luz por um amante do Brasil
[Francisco Adolfo de Varnhagen]
 (edição incógnita, impressa em Madri, em 1849, capítulo primeiro: “Alguns enunciados”).



Francisco Adolfo de Varnhagen apresenta uma “resumida alegação do que tem feito em prol do país”, não só vários trabalhos historiográficos, aos quais tem dedicado “muitas horas, e muitos dias passados que pudera, depois de preencher os deveres da Secretaria, e os de representação, entregar à distração, os entregou ao Brasil, roubando-os por ventura alguma vez ao sono”, como, por exemplo, “com o escrever a História do Brasil para oferecer à S. Majestade”, além de “sérios estudos... sobre outros pontos de nossa pública administração, e a dizer por escrito ao país muitas verdades em vez de o adular...”

 “Memorial” enviado ao Ministro do Império pelo recém designado Encarregado de Negócios em Madri, nas últimas semanas de 1851; constante do Arquivo Imperial em Petrópolis, in: Clado Ribeiro de Lessa (org.); Francisco Adolfo de Varnhagen. Correspondência Ativa. Rio de Janeiro: INL, 1961, pp. 167-8.
 

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